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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Mercado brasileiro de carros estaciona em julho

Editora Globo
O balanço de vendas divulgado nesta segunda-feira (1º de agosto) pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos – apontou que o comércio de veículos se manteve estável em julho, com tímido avanço de 0,35% nos emplacamentos em relação ao mês anterior (junho). Foram entregues no período 287.941 automóveis e comerciais leves, enquanto os trinta dias anteriores somaram 286.935 unidades.

Em relação a julho de 2010, o balanço também foi contido, com 0,95% positivos. Contudo, no acumulado do ano o Brasil ainda é um dos mercados que mais cresce no planeta. As vendas entre janeiro e julho saltaram 8,15%, passando de 1,78 milhão para 1,92 milhão de unidades emplacadas. Ao que parece, essa estabilidade momentânea ainda não foi suficiente para criar incerteza no mercado. As fábricas continuam investindo.

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Nesta segunda-feira, a chinesa JAC Motors anunciou seu projeto de construção de fábrica no Brasil (leia aqui). A marca oriental vai aplicar R$ 900 milhões para erguer uma unidade fabril de localização ainda desconhecida. O plano é montar 100 mil veículos por ano a partir de 2013, começando com um carro inédito. Até lá, o empresário Sergio Habib, chefe da JAC Motors, espera ter chegado ao volume suficiente com J3 e J3 Turin.

Os dois modelos, aliás, seguem com as vendas aquecidas e são dois dos destaques de julho nas revendas de carros pelo país. O J3 hatch já acumula 6.883 unidades vendidas desde março, quando foi lançado. E o sedã J3 Turin tem 4.309 unidades entregues e encosta no Volkswagen Polo. Entre os importados, porém, o modelo que segue imbatível é o Hyundai i30, líder entre os hatchs médios com 22.450 unidades.

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Num mês de altos e baixos, quase não houve oscilações representativas nas vendas. Dos números, destaque para os crescimentos da dupla Volkswagen Fox/CrossFox e do recém-reestilizado Renault Sandero. O modelo da marca alemã, que teve sua produção afetada pela greve na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, voltou a vender bem, somando 8.890 unidades em julho – contra as 5.084 de junho.

Já o hatch da marca francesa pode ter sido ajudado por dois fatores. As unidades com o desenho antigo podem ter sido arrematadas com atraentes descontos. E o novo desenho também pode ter caído no gosto dos brasileiros – mas ainda é cedo para uma resposta mais forte nas lojas. O subcompacto Ford Ka é outro exemplo. O hatch mudou, saltou de 5.459 para 6.314 unidades em julho, mas o antigo ganhou desconto.

Editora Globo

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