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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Volkswagen revela seu novo popular mundial: o up!

Editora Globo
Um carro pequeno, acessível, simpático e muito moderno, que “vai redesenhar o segmento de compactos” – e o próprio conceito de automóvel urbano. Sim, a linguagem é extremamente marqueteira. Mas é o que diz o primeiro comunicado oficial da Volkswagen sobre o up!, seu mais novo compacto popular. Com o hatch pequeno, a marca alemã quer a liderança mundial da indústria. E promete revolução, tal como o Fusca nos anos 50.

As primeiras informações do up! foram reveladas na manhã deste domingo (21). E de fato surpreendem. Por fora, a versão final do modelo preserva quase todos os traços exibidos no protótipo homônimo, mostrado pela primeira vez em setembro de 2007, no Salão de Frankfurt (Alemanha). A estreia oficial, inclusive, será novamente na mostra alemã, daqui a três semanas. E as vendas na Europa começam em dezembro.

Editora Globo                                                                                Das inovações anunciadas pela Volkswagen, o up! surpreende por propor uma real democratização das tecnologias modernas. O carrinho de apenas 3,54 metros de comprimento por 1,64 m de largura terá um sistema multimídia avançado, com aplicativos variados e tela sensível ao toque; vai usar motores pequenos novinhos e ultra-econômicos; e terá recursos de segurança inéditos em carros do seu porte.







Esqueça o “pacote Brasil” para compactos, com airbags frontais e freios com ABS. O up! terá o City Emergency Braking, sistema que freia o veículo sozinho a uma velocidade de até 30 km/h – tecnologia semelhante ao City Safety da sueca Volvo. O recurso – hoje disponível no Brasil apenas em modelos luxuosos e sofisticados – trabalha com sensores a laser e promete evitar aquelas batidinhas de trânsito.

domingo, 11 de setembro de 2011

Chevrolet Cruze chega a partir de R$ 67.900

Oswaldo Palermo
Chevrolet do Brasil escolheu a Alemanha para anunciar o preço oficial do seu mais novo sedã. O Cruze, que já pode ser encontrado nas concessionárias da marca conforme Autoesporte antecipou na semana passada, será vendido a partir de R$ 67.900. A versão LT, de entrada, sai de fábrica com câmbio manual de seis velocidades.

Já o LT com câmbio automático de seis marchas, cujo a marca acredita que será o dono da maior fatia de vendas, será oferecido por R$ 69.900. Caso o dono queira adicionar bancos de couro, terá que desembolsar R$ 71.900. A versão topo de linha LTZ ficará em R$ 78.900.

Todas as versões sairão de fábrica bem equipadas, com trio elétrico, ar condicionado digital, airbags frontais e laterais, direção elétrica e assistida. A versão top LTZ ganha ainda airbags de cortina, partida por meio de botão e central multimídia com tela de 7” polegadas.

Brasil abaixo de zero

Guilber Hidaka
Lembro como se fosse hoje da primeira vez que vi neve pela televisão. As ruas brancas, carros cobertos de gelo e as luzes da Times Square, em Nova York, encheram os meus olhos. Criança curiosa que era – e ainda sou – não hesitei em perguntar à minha mãe: “Quando vai acontecer isso no Brasil?”. Ela sentou ao meu lado e disse: “Muito difícil, meu filho”. Hoje, como jornalista, compartilho com meus colegas certa inveja das revistas europeias e americanas, que encontram belos cenários com neve para fotos espetaculares em boa parte do ano. Mas como encontrar neve neste país tropical ou, no máximo, subtropical? Difícil é, mãe, mas não impossível...

Quem nasce na Serra Catarinense, um dos lugares mais frios do Brasil, está acostumado com uma vida, digamos, pouco brasileira. Em vez de castelinhos de areia, o negócio das crianças é fazer bonecos de neve. Onde? Nas cidades de São Joaquim, Urubici, Urupema e Bom Jardim da Serra. Autoesporte passou três dias na região em um dos finais de semana mais frios do ano, quando a temperatura bateu 7º C negativos. A bordo de um Land Rover Discovery 4 TDV6, desbravamos 850 km, saindo de São Paulo com uma temperatura de 18º C e fomos recebidos por 10º C, o que os catarinenses da serra consideram ameno.

Guilber Hidaka
Os caçadores da neve perdida
A noite cai, e a expectativa toma conta de São Joaquim no sábado, com previsão de neve. Cinco passos na rua são suficientes para ouvir a palavra “neve” ao menos uma vez. Bonecos feitos de gesso imitam os que estamos acostumados a ver só em filmes. Eles estão espalhados por todas as partes e, por um momento, a sensação é de estar fora do Brasil. O bom e velho Fusca no meio do cenário nos conduz à realidade novamente. Nos restaurantes e hotéis, os olhares se voltam para as janelas a todo instante, e qualquer movimento no céu é motivo para correr até a rua e tentar encontrar um floco branco vindo lá de cima. Todos – inclusive nós – estão lá para ver neve. 
O clima da cidade é propício para o gelo cair do céu. Localizada a 1.353 metros de altura em relação ao mar e em uma linha onde passam ventos frios vindos da Cordilheira dos Andes, São Joaquim tem neve de cinco a sete dias ao ano. “Apenas um ou dois dias do ano a neve é bonita, deixa os campos e as ruas branquinhas”, conta o meteorologista Ronaldo Coutinho, que largou o calor de Florianópolis para morar em São Joaquim há 13 anos. A nevasca mais bonita dos últimos tempos foi em agosto do ano passado, quando nevou por dez horas seguidas. “Isso acontece, em média, a cada cinco anos”, diz. 


A viagem para a rota do frio fica ainda mais interessante quando se chega à região via Florianópolis (distante 227 km de São Joaquim) pelas curvas fechadas da Serra do Rio do Rastro, alvo da neve todos os anos, entre as cidades de Lauro Muller e Bom Jardim da Serra. Dali até Urubici, placas com o aviso de “gelo na pista” fazem a gente se sentir na Europa. A escrita em português e os carros nacionais lembram que, por mais incrível que pareça, estamos no Brasil. “Quando neva e concentra gelo na pista, as estradas na serra ficam fechadas. O risco de acidente é muito grande”, afirma Varlei Mariot, dono de um bar na região há mais de 20 anos. Até mesmo a vegetação é semelhante à europeia, com tom amarelado, muito diferente da mata atlântica servida de muita chuva e sol em grande parte do Brasil. E nada da bendita neve...